sexta-feira, 31 de agosto de 2012












“Sempre quis pintar. Ou desenhar. Ou cantar. Qualquer um desses dons pra mim, me valeriam a vida. Não os tenho. E descobri dia desses que os tenho sim, juntos, camuflados, somando e anulando a si. Quem disse que quando escrevo não desenho nas minhas linhas tortas o rosto daquilo me falta? E o que são minhas cartas além de quadros mal pintados de um passado que não volta e um futuro que não vem? E meu canto. Ah, meu canto é um dos mais raros cantos, só ouve quem canta também. Só ouve quem compartilha da minha dor. Eu pedi três dons, me deram um em que cabe os três.”




(Autor Desconhecido) 

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